Há pouco mais de 10 anos vivenciando e trabalhando com à atenção ao TEA e posteriormente na clínica, educação e no próprio cotidiano das pessoas “classificadas” pela nomenclatura “PCD – Pessoas com Deficiências’, e mais recentemente com a educação infantil, o que mais me “tocou” e “provocou” é a luta que um sujeito trava para tornar-se SUJEITO.

Invadidos seja pelos ESPECIALISTAS ou por ADULTOS, estão sempre tomados por aqueles que denominam um saber absoluto sobre ele.

E o PARASERUM nasceu no e do DESEJO, na APOSTA a esse SUJEITO, para que ele possa EMERGIR, e para isso ele precisa ser ESCUTADO,

A equipe técnica do PARASERUM é uma equipe também ÚNICA, transpassada pelas inquietações de SUJEITOS, PROFISSIONAIS, das ÁREAS da saúde e da educação. E por que não melhor definir da área das HUMANIDADES.

Profissionais que em sua essência também careceram de ESCUTA, de ESPAÇO para SER.
Profissionais que sabem que a escuta vai muito além da comunicação verbal.
Pois diria a PSICOLOGIA que a mente fala, a PSICOMOTRICIDADE e a EDUCAÇÃO FÍSICA nos revela o dialogo tônico, a ARTETERAPIA nos mostra o Humano que se expressa através da arte.

A PSICOPEDAGOGIA que nos recorda sobre a constante trocas de papéis entre o “aprendente” o “ensinante”.

O AT-ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO, que extravasa os muros do consultório e devolve às cidades ao SUJEITO e o SUJEITO à sociedade.

Sim, estamos apoiados na ciência, mas a ciência em sua essência deve estar voltada ao homem. E não há homem igual ao outro.

E a PSICANÁLISE…
que nos transmite a sua ética… a da escuta em todas as suas vertentes.